quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

IVAN VILELA e FABÍOLA MIRELLA ENCERRAM O SÃO CHICO DAS VIOLAS 2014

Já foi pra roça esse ano? Então vá! 

Fim de semana tem encerramento do São Chico das Violas, festival contemplado pelo Proac - Programa de Ação Cultural, com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura e da prefeitura de São José dos Campos.

 São Francisco Xavier, terra de tropeiros e violeiros, quituteiras e "joão deitado". O festival que tem como destaque a viola caipira, tem a participação de violeiros de São Francisco Xavier e convidados especiais.

Com 4 shows no Photozofia e 4 rodas de violas nos bairros rurais, a edição de 2014 encerra com a participação de Ivan Vilela, Fabíola Mirella e homenagem à Dona Maria da Viola, feita pelos violeiros de São Chico.

 Convite feito?! A gente ainda conta que quem prepara a broa com o fubá socado no pilão desse domingo é a Dona Beth, quituteira de mão cheia e sorriso estampado com o dom de sabores...

Reservas para o show de Ivan Vilela: tel.: 12 3926 1406

Para a roda de viola é só chegar no bairro dos Remédios e subir na capela de Nossa Senhora dos Remédios - será às 15h. Para violeiros que queiram carona, partimos com uma van (gratuita) da praça Cônego Manzi às 14h.





Em disco autoral ou junto a grupos foi indicado a importantes prêmios da Música

Brasileira: Prêmio da Música Brasileira (2011) com o cd Mais Caipira, Prêmio IBAC de Cultura 

Popular Brasileira (2009). Interações Estéticas – FUNARTE com o cd Do Corpo à Raiz (2009). 

Prêmio Rival-BR com o cd Orquestra Filarmônica de Violas (2005), indicado na categoria Atitude. 

Prêmio Sharp com o cd Paisagens (1998), indicado como Revelação Instrumental. Prêmio 

Movimento de Música Brasileira, melhor disco instrumental do ano e Prêmio APCA 

(Associação Paulista dos Críticos de Arte) melhor conjunto de câmara com o cd Espiral do Tempo 

- Anima (1997). Duas indicações ao Prêmio Sharp com o cd Trilhas - Trem de Corda) 1994. 

Medalha Carlos Gomes da Secretaria Estadual de Cultura – SP. Medalha Carlos Gomes da 

 Desde 1996, realiza apresentações no exterior tendo tocado na Espanha, França, 

Inglaterra, Itália, Bélgica, Argentina, Alemanha e Portugal realizando concertos e conferências 

em salas de espetáculos e universidades. 

Foi criador, diretor e arranjador da Orquestra Filarmônica de Violas. 

Endorsed das cordas Giannini, é idealizador da ONG Núcleo da Cultura Caipira e 

responsável pelo projeto de criação de um curso superior de música que utilize uma 

metodologia brasileira de ensino, proposta inédita no Brasil, concebida a pedido da 

Compôs a Ópera Caipira Cheiro de Mato e de Chão sobre libreto de Jehovah Amaral. 

É professor da Faculdade de Música da Escola de Comunicação e Artes da 

Universidade de São Paulo CMU-ECA-USP e do Programa de Pós-Graduação da mesma 

faculdade, onde leciona História da Música Popular Brasileira, Percepção Musical e Viola 

Caipira. Doutor em Psicologia Social pela USP e Mestre em Composição pela UNICAMP. 

Trabalha como pesquisador há mais de vinte anos, enfocando manifestações da cultura popular 

Consultor musical do Museu da Pessoa no projeto de criação do portal sobre o Clube 

da Esquina (2004), também do seminário Caipira: cultura, identidade e mercado, no Instituto 

de Artes-UNICAMP (2003) e do Prêmio Syngenta de Música Instrumental de Viola (2004 e 

2005). Do Projeto Música Paulista (2009) e do Curso Música e Saúde (2011-2012). 

Membro do Conselho Editorial da Revista de Cultura Artística da FEALQ – ESALQ – 

USP, da Revista Resgate do Centro de Memória da UNICAMP e da Música em Revista, 

Organizou para a Revista USP (2010) uma edição sobre Música Popular Brasileira 

numa perspectiva fora dos cânones. Possui publicações sobre temas relacionados à história 

social, música, turismo rural e cultura popular, algumas delas em revistas indexadas 

Seu livro Cantando a Própria História- Música Caipira e Enraizamento, foi lançado em 

2013 na Feira Internacional do Livro de Frankfurt, Alemanha.

Atualmente, além do trabalho solo realiza espetáculos com a cantora Lucina, com os 

irmãos Ná e Dante Ozetti e com a dupla Suzana Salles/Lenine Santos.


Violeira, Cantora e Compositora.

 Nasceu na capital de São Paulo. Sempre foi apaixonada por música, 

especialmente pela viola caipira. 

Aos 14 anos iniciou um curso básico de violão popular. 

Teve o seu primeiro contato com a viola caipira somente aos 18 anos 

quando entrou para a Orquestra de Viola Caipira de São José dos 

Campos que, na época era regida pelo violeiro Braz da Viola. 

Estudou durante 3 anos naULM (Universidade Livre de Música), hoje 

EMESP - Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim. 

Leciona Viola Caipira há 11 anos. 

Integra o Grupo Violeiros Matutos. 

É formada nos Cursos Técnicos de Música,Canto e Pós-Técnico em 

Arranjo e Composição pela ETEC- Escola Técnica Estadual de Artes–

SP. 

Concluiu o curso de Fisiologia Vocal e Auditiva na OMB-Ordem dos 

Músicos do Brasil. 

Atualmente é discente na graduação de licenciatura em música na 

Universidade UniSant’Anna. 

Ganhou o Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira 2010 e 2013 

na categoria – Violeira Solo. 

Ficou em 3º lugar no Festival EPTV – Viola de Todos os Cantos 

(filiada da Rede Globo) junto com Violeiros Matutos defendendo a 

Música – Minha Sina – de Sérgio Penna. 

Está gravando seu 1ºcd solo que será intitulado – Estrada de Terra. 

Sua maior preocupação é preservar a cultura do Brasil e manter viva a 

Viola Caipira, instrumento que é a sua maior paixão.

Desde 2009 o Photozofia Arte & Cozinha vem destacando no mês de janeiro músicos do cenário da viola em sua programação. Em 2012 e 2013 o festival recebeu o prêmio de fomento PROAC - Programa de Ação Cultural da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo.

De 04 a 26 de janeiro São Francisco Xavier respira viola. Os shows no Photozofia têm ingressos a preços populares: R$ 5,00, e as rodas de viola são gratuitas e abertas à participação de todos.

 

sábado, 18 de janeiro de 2014

SÃO CHICO DAS VIOLAS APRESENTA YASSIR CHEDIK



Atual, dinâmico e revolucionário no cenário “Cultura de Raiz”, Yassir Chediak tem como ícones: Almir Sater, Sérgio Reis e Renato Teixeira. Comprometido com a divulgação da música do Brasil Rural, combina o tradicional e o contemporâneo com uma instrumentação moderna e vibrante.
Yassír participou como ator e músico da novela Paraíso (Rede Globo), filme Tapete Vermelho e Carga Pesada (Rede Globo), todos ligados a imagem do homem campo.


Filho do cineasta Braz Chediak, passou parte da infância em Três Corações, MG, entrando em contato com a cultura caipira.Estudou violão clássico e licenciatura em música pela UNIRIO. Estudou violão popular com o músico e produtor Almir Chediak, seu primo.Editor do site www.violacaipira.com.br, referência na pesquisa de folclore e música de raiz,  é colaborador da revista "Viola Caipira", também especializada no universo da música de raiz. Em 2002, participou, como convidado no programa "Jovens tardes", da TVGlobo. Ainda nesse ano, atuou fazendo solos de viola para o seriado "A casa das sete mulheres", também da TV Globo. Seu trabalho como compositor inclui obras  para filmes e peças de teatro, como a criação da trilha sonora para o desenho animado "Chico Bento", de Maurício de Souza, apresentado na TV Globo, em 1999,  a composição da trilha sonora do filme "Negócio fechado", de Rodrigo Costa,  e a participação em vários festivais da canção, em que foi merecedor de prêmios como arranjador e compositor. Em 2003, lançou seu CD de estréia, "Estradas", cuja música título foi incluída na trilha sonora da  série "Carga pesada", da TV Globo. O disco, que traz participação de Osvaldinho do Acordeon na faixa "Malícia de Beleza" composição de Yassir com Jorge Mautner e Nelson Jacobina,  inclui composições próprias, com clara  influência das fontes regionais, sendo destaque  "Moda da Flor" com regência e arranjo do próprio Yassir, e "Romance do violeiro com a mulher serpente", que traz a cantoria de ponteio. Também estão presentes parcerias, com Marcos Paiva, como a canção título do CD.  Destaca-se também no disco a interpretação da clássica  faixa "Chora viola", de Tião Carreiro e o xote "Canção a despedida" parceira sua com Braz Chediak, além da recriação em guarânia de "Ave Maria dos namorados" de Evaldo Gouvêa e Jair Amorim. Recebeu a "Comenda do mérito artístico", também em 2003,  concedida pela Câmara dos Vereadores da cidade de Três Corações em Minas Gerais, durante o Primeiro Encontro de Violeiros ali realizado. Na ocasião apresentou, na praça principal, um show comemorativo pelo  aniversário da cidade. Também nesse ano, participou do show "Encontro de Gerações", a convite das irmãs Galvão, apresentando-se, com elas, no Teatro São Pedro, em São Paulo.Em março de 2004, o violeiro estreou na Boate Dândi Brasil,  o "Sarau do Chediak", primeiro show,  de um projeto por ele idealizado por ele reunindo nomes da  nova geração de cantores, compositores e instrumentistas do Rio de Janeiro. O evento, segundo Chediak, intenciona mostrar a versatilidade de novos talentos da MPB. No mesmo ano, fez apresentação solo no Parque das Ruínas, em Santa Teresa, no Rio de Janeiro, dando sequência à série " Viola de Arame no Rio de Janeiro", dentro do  projeto "Vertentes Cariocas", apoiado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, que trouxe ao palco daquele Espaço Cultural, músicos como Marcos Ferrer, Leo Rugero, Marcelo Lopes e o Mestre Messias dos Santos. Seguiu participando de diversos programas de TV pelo Brasil. Seu trabalho configura a continuidade da cultura da viola caipira e da música de raiz entre jovens, que, inclusive, estão sediados em grandes metrópoles como o Rio de Janeiro. Sobre ele, o cantor e ator mineiro Jackson Antunes, conhecedor da música de raíz, e que o nomeia como "o violeiro surfista de botina gomeira" escreveu no período de 2004: "Yassir e sua viola, hora sertão, hora cidade, tem o gosto de terra, e concreto original. Mostra o jeca e o moderno na sua complexidade. Sincero e pungente, faz um som universal."  E  o jornal "O Globo" afirmou ter ele "O mérito de transpor a viola caipira do seu universo original e levá-la a caminhos sonoros diferentes", enquanto o "O Pasquim" comentou sobre sua posição de "melodista de movimentos elaborados e inspiradíssimos". Em junho de 2004, passou a comandar o programa "Viola Caipira", apresentado pela rádio comunitária Viva Rio, levado ao ar, ao vivo, aos domingos, de 5 às 8 horas. Em 3 meses no ar, o programa elevou a audiência da rádio naquele horário de um percentual de 0 a 1780 ouvintes por minuto. Ainda em 2004, Yassir participou do filme "Tapete Vermelho", dirigido por Luís Alberto Pereira, cineasta do filme "Hans Staden". O filme narra estória baseada nas tradições do universo da viola caipira. No filme, do qual também participa a dupla Zé Mulato e Cassiano, Yassir interpreta o diabo violeiro,contracenando com o ator Matheus Natchergaele. O filme participou do Festival de Cinema do Rio de Janeiro em 2005. Também em 2005, o site "Viola Caipira", coordenado por ele, teve nova edição, inclusive com uma web rádio, divulgando a música caipira e sertaneja. Nesse mesmo ano, participou de projetos como o realizado pelo Sesc/RJ, apresentando show, além do realizado na UFF - Universidade Federal Fluminense, no qual ministrou curso de viola e violão  a alunos da comunidade local. Em dezembro do mesmo ano, tocou no encontro de violeiros, realizado na sala Baden Powell, em Copacabana, RJ, ao lado de Marcus Ferrer, Léo Rugero, Marcelo Lopes, Andrea Carneiro e Messias dos Santos. Em 2006, participou do filme, de temática regional, "Tapete vermelho", interpretando o personagem Seu Renato. O longa metragem contou com a produção de Luiz Alberto Pereira e roteiro de Rosa Nepomuceno. Em 2007, foi novamente convidado para participar como ator, cantor e violeiro do seriado Carga Pesada, da Rede Globo de Televisão. Também em 2009, participou da novela Paraíso, da Rede Globo de Televisão, interpretando o peão/violeiro Juvenal, que, na trama, fazia uma dupla sertaneja com Tiago, interpretado por Rodrigo Sater. Para a trilha sonora da novela, compôs e gravou a música "Anunciação". Após grande sucesso da dupla ficcional Tiago & Juvenal, gravou e lançou, junto com Rodrigo Sater (que interpretou Tiago), o CD "Os Violeiros da Novela Paraíso", no qual os dois interpretam canções (algumas próprias) genuinamente caipiras. As que obtiveram mais destaque foram "Amanheceu, Peguei a Viola", de Renato Teixeira; "Vide, Vida Marvada", de Rolando Boldrin; e a regravação "O trem das 7", de Raul Seixas, em homenagem aos 20º aniversário da morte do mesmo. Além disso, o disco contou com participações especiais de Almir Sater e Sérgio Reis, em "Estrela de Boiadeiro", e Paula Fernandes, em "Te Amo em Sonhos". A partir de agosto de 2010, passou a comandar o programa "Brasil Regional", da rádio Roquete Pinto, do Rio de Janeiro. O programa foi considerado pioneiro, já que apresentou uma temática totalmente regional, evento escasso no Rio de Janeiro. Ainda no mesmo ano, apresentou-se, junto com Rodrigo Sater, para uma plateia de mais de 20 mil pessoas, no Festival de sanfona e viola de Piacatuba (MG).Discografia: 


  • (2010) A viola e o mar - independente - CD
  • (2009) Yassir Chediak e Rodrigo Sater - Som Livre - CD
  • (2003) Estradas • Independente • CD



quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Fim de semana tem viola e cantoria!

Agora, partimos para o final de semana de cantorias... Um convidado vem do cerrado o outro promete uma roda bem bacana com os violeiros da terra.

Tá bonito de ver, tá bonito de ouvir, então vem prá São Chico se divertir!

Sábado 11 de janeiro às 21h30 no Photozofia, tem show com Luiz Salgado e quem apresenta o caboclo é Consuelo de Paula.


luiz salgado é pássaro do cerrado

seu canto é vôo rasante

luz e sal

sina de cantador é música brasileira

de branca pureza, de negra força

iluminada de luiz

essencial

tem cheiro de barro e de pó

pé fincado no chão

bico apontado pro céu

música cabocla e universal

tem gosto de fruta

balanço mineiro

folia e gozo da alma

Consuelo de Paula - cantora e compositora


Natural de Patos de Minas - MG, Luiz Salgado mora atualmente em Araguari, no Triângulo Mineiro. Gravou 5 cds e participou de inúmeros projetos e shows.
CD'S GRAVADOS: Trem Bão (2003); Sina de Cantadô (2008); Produção e composição da trilha do cd “História contada, porta aberta, semente plantada”, 
de Maria Inês Mendonça (2009); DVD Noite e Viola (2010); CD Infantil “Navegantes” (2012); PARTICIPAÇÃO EM GRUPOS: Participou dos Grupos Viola de Nóis, que acompanhava o cantor Pena Branca e da Orquestra de Viola Caipira de Uberlândia “Viola do Cerrado”.

No domingo, às 15h na Igreja de Santa Luzia (Bairro do rio do Peixe), tem Roda de Viola com João Arruda e os violeiros e catireiros de São Francisco Xavier.
Quem quiser carona - transporte gratuito, ou seguir de carro até o bairro do Rio do Peixe, saremos da praça central (Cônego Manzi) às 14h30.


João Arruda é cantador, tocador de violas, rabecas, percussões e apaixonado pela cultura musical dos povos, nascido há 27 anos na cidade de Campinas, João Arruda é considerado um dos jovens promissores artistas da música brasileira comprometido com a valorização e recriação de temas e canções da cultura popular brasileira, bem como de outros cantos.
Com violas, caixa de folia, charango e outros instrumentos, o artista brinca com as sonoridades e com o público trazendo diferentes cores aos sons da cultura popular brasileira e da América-latina… Toadas e cantigas do boi do Maranhão, fundem-se ao samba de roda do recôncavo baiano que por sua vez entra no Trenzinho caipira de Villa Lobos e segue viagem para a cordilheira dos Andes, com parada nas folias de reis de Minas Gerais e descanso com coco de roda de Pernambuco.
Esse é o show, uma viagem na qual o público - os passageiros - é convidado a cantar e brincar junto com o violeiro, que também é percussionista e cantador.


terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Muita poesia e autenticidade caipira na estréia do São Chico das Violas 2014

Primeiro sábado do ano e Quinzinho Viola, violeiro de São Francisco Xavier subiu ao palco do Festival São Chico das Violas e deu as boas vindas à festa violeira de 2014.
Acompanhado de parceiros de muitos anos, Ciro de Caçapava,  Waldecy da Sanfona e Michel Leme, tornou a noite muito especial para quem esteve presente. Apresentaram o novo, aliás, o primeiro cd gravado "Caipira de Verdade", realizado em parceria com o Espaço Cultural Ventos Uivantes.  O Cd representa a concretização do sonho de muitos desse lugar, muitos compositores da roça, que tem composições que são verdadeiras preciosidades e que jamais foram registradas. 
A lida com a terra, aproxima a história de todos eles, e com muita poesia eles narraram o por quê de "São Chico das Violas", recordaram todos os antigos, e em especial, lembraram das mulheres. As 3 Marias, viraram verso e canção, 3 gerações de mulheres violeiras, onde a querida e pomposa Dona Maria da Viola, receberá uma homenagem dia 19 de janeiro, na festa de São Sebastião, essa foi a promessa do Quinzinho. Chamada por seu inseparável companheiro, Cidinha foi a Maria que encantou a todos ao final de um show que aqueceu os corações.











No dia seguinte partimos da praça em direção ao bairro de Santa Bárbara, lá um encontro com violeiros dos lados de Campinas, os convidados eram os rapazes do Trio Carreiro. Fizeram um som bonito e depois formaram a roda, seu Chico Félix, cantador de 94 anos, morador de Santa Bárbara, também deu a graça e sem bater uma catira ele não arredava o pé. 
Rodrigo Nali deixou recado no facebook: "Caros Patricia e Sandro, gostaria de agradecer vocês em nome do Trio Carreiro pela oportunidade de participar do São Chico das Violas 2014. Parabéns pela iniciativa e pelo projeto tão valoroso. Mais do que um evento musical a roda de viola celebra a união, a amizade e a troca de experiências... e pessoas experientes (sábios) foi o que não faltou!!! Obrigado  pela oportunidade de conhecer e poder absorver um pouquinho dessa sabedooria.  Que São Chico das Violas perdure por muitos anos... Abraços a todos!!" Nessa semana tem mais, viva São Chico das Violas!












































sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Vai começar, janeiro tem festa das violas em Sao Francisco Xavier!

São Chico das Violas é um encontro da música brasileira em que no palco, os convidados ilustres são a viola caipira e seus companheiro(a)s. Viajando por diversos estilos, com influência da vivência do homem no campo, ou leituras mais contemporâneas e urbanas para a música feita com o instrumento, o São Chico das Violas, apresenta no mês de janeiro 4 shows que acontecem aos sábados no Photozofia, e 4 rodas de violas, abertas e com a participação de convidados especiais. As rodas acontecem aos domingos em bairros rurais de São Francisco Xavier. Para facilitar o locomoção dos violeiros, uma van sairá da praça central às 14h, em direção às capelas dos bairros onde as mulheres quituteiras preparam o café, o bolo e esquentam a prosa para um domingo gostoso na roça de São Francisco Xavier.

Vem prá São Chico das Violas!

Desde 2009 o Photozofia Arte & Cozinha vem destacando no mês de janeiro músicos do cenário da viola em sua programação. Em 2012 e 2013 o festival recebeu o prêmio de fomento PROAC - Programa de Ação Cultural da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo.

De 04 a 26 de janeiro São Francisco Xavier respira viola. Os shows no Photozofia têm ingressos a preços populares: R$ 5,00, e as rodas de viola são gratuitas e abertas à participação de todos.

Confira a programação deste final de semana.

Dia 04/01 – 21h30 – Photozofia - Quinzinho Viola e os convidados Ciro, Waldecy do Acordeon e Cidinha. O show também será de lançamento do cd Nascente e gente nova – caipira de verdade, recém produzido pelo Espaço Cultural Ventos Uivantes.

Quinzinho Viola
Foto: Roberto Fachini

Dia 05/01 – 15h na Capela de Santa Bárbara - Roda de Viola com Trio Carreiro, participação do Grupo Catira Trais dus Monte e Violeiros de São Francisco. Há muitos anos, todo final da tarde, quando a comitiva de tropeiros parava para descansar, a roda de viola e a cantoria eram as formas de celebrar a amizade e cantar a vida que passava pelos caminhos tortuosos de chão batido do interior do Brasil. A tradição foi ficando distante no tempo, mas a celebração da vida com os amigos nunca foi esquecida. 

Trio Carreiro


Assim foi formado o Trio Carreiro e o show Roda de Viola ! Em um ambiente de alegria e confraternização, o trio apresenta seu repertório, que passeia por todos os gêneros da música caipira: pagodes, chamamés, polcas, cururus, toadas, modas de viola, batuques e tantos outros ritmos vão compondo a trilha sonora desta celebração.

O Trio Carreiro é formado por Anderson Baptista, Ighor Aguila e Rodrigo Nali. Mas, sempre pode aparecer um violeiro convidado, um músico da cidade e se juntar para alegrar o público. 

Fazer uma roda da viola é desafiar os músicos a mostrar a riqueza da cultura caipira em suas diversas expressões. E tocar baseado em gravações originais, enfrentando arranjos detalhados, cantar as letras que tocam fundo a sensibilidade e outras que mostram toda a ironia e humor do caipira, apresentar ritmos tão variados e convidativos, que exigerá destreza e fôlego de quem se aventurar a dançar.

O Trio Carreiro aceita esse desafio e apresenta um show tendo como repertório os clássicos: 
Rolinha Cabocla (Raul Torres e Florêncio), Eu, a Viola e Ela (Praense, Peão do Valle e Chicão Pereira), Vida de Pirangueiro (João Mulato e Douradinho) entre outras relíquias.

Anderson Baptista é instrumentista, compositor, cantor e arranjador. Um violeiro nato, iniciou os estudos aos 11 anos, ouvindo e reproduzindo as músicas de Tião Carreiro e Pardinho. Hoje é graduado em Viola Caipira pela Faculdade de Música da Universidade de São Paulo – USP. É integrante do grupo Viola Arranjada e da Orquestra Filarmônica de Violas

Igor Aguila é bacharel em Viola Caipira pela Universidade de São Paulo, é arranjador, compositor, instrumentista e cantor. Após passar pelo Rock e o Blues, participou de inúmeras rodas de violas e dividiu palcos com ícones da música caipira como Tinoco e Tinoquinho, TeTê Spíndola, Inezita Barrozo, Vinicius Alves, entre outros. É integrante da Orquestra Filarmônica de Violas e do quarteto Viola Arranjada.

Rodrigo Nali é instrumentista, cantor, compositor e arranjador, é ainda diretor da Orquestra Filarmônica de Violas e integrante do Duo Catrumano. Desde 2002, seja com o Duo, a OFV ou outras formações, apresenta-se pelos palcos nacionais, como Sala São Paulo e CPFL Cultural, e internacionais, como Folk Fest Segovia (Espanha), Festival Alfonso Ortiz Tirado (México) Ollin Khan (Portugal) . Em 2011 lançou o primeiro CD do Duo Catrumano.
Qualquer pessoa pode participar das rodas, basta levar a sua viola ou ainda ir apenas para assistir. As quituteiras de São Francisco preparam também o café e a broa para embalar a moda e a prosa.
A produção cuidou de encontrar violeiros da terra e estes serão homenageados também. Todos os domingos de janeiro às 14h sairemos com uma van da praça principal levando os violeiros que queiram ir para os bairros.
O São Chico das Violas é um projeto com a realização do Photozofia Arte & Cozinha e Apoio do Proac – Programa de Ação Cultural 2013 – Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e Prefeitura Municipal de São José dos Campos.
Agradecimentos: Moradores e visitantes, violeiros e catireiros de São Francisco, mulheres quituteiras, coordenadores das capelas, Padre Wendel, Casa de Cultura Julio Neme, Biblioteca Solidária, ECVU, ORBE SFX.

informações: 12 3926 1406 – 12 9 9640 2151